Constituição do Sujeito-Formador de Professores de Matemática e Práticas de Subjetivação
Palavras-chave:
Formação Docente, Poder-saber, Subjetividade, Poder, IdentidadeResumo
Este ensaio teórico objetivou problematizar os modos de constituição do formador de professores de Matemática como sujeito de saber legítimo, interrogando os discursos, práticas e dispositivos que produzem verdades sobre o “ensinar a ensinar Matemática”. Ao partir de um debate mais geral, perspectiva-se o formador de professores de Matemática como sujeito e efeito de relações de saber-poder: ele não só é atravessado por discursos que o constituem, mas também atua na manutenção ou na produção de novas verdades sobre o que é formar professores. Como implicação, sublinha-se que reconhecer que o formador é também um sujeito em constante constituição — atravessado por práticas, relações e disputas — desloca a formação de um lugar técnico-normativo para um espaço ético, político e subjetivo.
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