A educação matemática no contexto do Atendimento Educacional Especializado em escolas públicas no município de Quixadá-CE
Palavras-chave:
Educação Matemática, Atendimento Educacional Especializado, InclusãoResumo
A Educação Matemática inclusiva surge como um campo de pesquisa e atuação, com o objetivo de refletir sobre prática de ensino e aprendizagem da Matemática, contribuindo para que no contexto escolar o movimento de inclusão aconteça, também, em relação aos seus conteúdos. O conhecimento acerca desse e de outros estudos sobre educação inclusiva suscitou a realização da pesquisa que deu origem a este trabalho, a partir da seguinte problemática geral: De que maneira a Educação Matemática está presente no contexto do Atendimento Educacional Especializado (AEE) de escolas públicas na cidade de Quixadá-CE? Como objetivo geral pretendeu-se investigar como a Educação Matemática está presente no âmbito do Atendimento Educacional Especializado (AEE) em duas escolas desse município. Para tanto, definiu-se como aporte metodológico a pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfica, exploratória e documental. Como instrumento de coleta de dados aplicou-se um questionário com o professor responsável pelo serviço no AEE e observou-se sua rotina de acompanhamento aos alunos. Os principais autores que subsidiaram nossas discussões foram: Fiorentini e Lorenzato (2006), Lorenzato (2010; 2012), Nogueira et al. (2019), Silva e Santos (2019); Silva (2022) e Oliveira (2023). Os principais documentos analisados foram: Brasil (1988; 1996; 2009; 2010; 2011; 2019). Os achados indicam que nas escolas investigadas, no contexto do AEE, a Educação Matemática é trabalhada, levando em consideração a necessidade do aluno, identificada a partir da observação e diálogo do professor do AEE com o professor da sala comum, bem como do Plano de Desenvolvimento Individual do educando. De modo específico, a Matemática é trabalhada com a utilização de recursos pedagógicos diversos: jogos, tabuleiro, tangram, blocos de montar, sólidos geométricos, dentre outros. Os alunos do lócus da pesquisa, atendidos no AEE, são pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, com suas limitações e necessidades específicas, mas sujeitos com direitos, que devem ser respeitados e assegurados, o que ocorre nas duas escolas de Quixadá-CE verificadas, conforme a investigação realizada.
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