Ficções de um pesquisar no Vale do Jequitinhonha: quando uma mulher de barro se confunde com uma moringa de carne e ossos
Palavras-chave:
Currículos Indisciplinares, Artesanato, Mulher, Desconstrucionismo, Jogos de LinguagemResumo
Esta comunicação é um exercício pela afirmação da potência da escrita ficcional para pesquisas na/da Educação Matemática que apresenta recorte de uma pesquisa de doutorado desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais. Nos movimenta a seguinte pergunta: como as artesãs do barro podem me motivar a problematizar um currículo (indisciplinar) de matemática que seja afetado pelas instabilidades das práticas socioculturais, pelas inconstâncias da natureza e pelos jogos corporais praticados pelas atrizes e atores em cada cena de trabalho? Como perspectiva teórico-metodológica assume-se o pensamento do segundo Wittgenstein em diálogo com Jacques Derrida para trabalhar nos limites da impossibilidade para aquilo que chamamos de indisciplinaridade ou um currículo artesã.
Referências
CONTINENTINO, Ana Maria. O luto impossível da desconstrução. In: DUQUE-ESTRADA, Paulo Cesar. Espectros de Derrida. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2008. p.59-87.
DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou (A seguir). Tradução de Fábio Landa São Paulo: EdUNESP, 2002.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Philosophische Untersuchungen/Investigações filosóficas. Tradução de João José R. L. Almeida. Edição Bilíngue Alemão-português. s/d. Disponível em: http://www.psicanaliseefilosofia.com.br/textos/InvestigacoesFilosoficas-Original.pdf; acesso em 3 jun. 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.