Análise de movimentos epistêmicos realizados na resolução de problemas deestruturas multiplicativas: gestos e toques em tela que revelam modos depensar matematicamente

Autores

Palavras-chave:

Movimentos Epistêmicos, Dispositivos Móveis, Resolução de Problemas, Cognição Corporificada, Estruturas Multiplicativas

Resumo

Este artigo apresenta análises de movimentos epistêmicos realizados por estudantes no processo resolução de problemas de estruturas multiplicativas. De natureza qualitativa, em uma abordagem interpretativa, os dados foram produzidos com quatro estudantes de um 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Com base em estudos sobre Resolução de Problemas, Dispositivos Móveis com Toques em Tela e Cognição Corporificada, a interpretação dos movimentos epistêmicos (gestos e toques em tela) realizados pelos estudantes no desenvolvimento da História “O Mistério dos Cubinhos Dobrados”, enquanto investigavam situações matemáticas de multiplicação, ocorreu por meio da Representação Esquemática Multimodal de Análise de Dados (REMAD). As análises mostraram que os gestos e toques em tela figuraram na aprendizagem matemática, relevando ações epistêmicas dos modos de pensar matematicamente.

Referências

Batanero, C. (2001). Didáctica de la Estadística. Grupo de Investigación en Educación Estadística, Universidad de Granada, Granada.

Campos, A. F. M., Caetano, L. M. D., & Gomes, V. M. L. R. (2023). Revisão sistemática de literatura em educação: características, estrutura e possibilidades às pesquisas qualitativas. Linguagens, Educação e Sociedade, 27(54), 139-169.

Campos, C. R., Wodewotzki, M. L. L., & Jacobini, O. R. (2011). Educação Estatística – teoria e prática em ambientes de modelagem matemática. Belo Horizonte: Autêntica.

Cazorla, I., Lopes, C. E., & Andrade, R. (2017). Um cenário sobre a pesquisa em educação estatística no Boletim de Educação Matemática – BOLEMA, de 2006 até 2015. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 31(58), 1130-1153.

Gal, I. (2002). Adults' statistical literacy: meanings, components, responsibilities. International Statistical Review, 70(1), 1-25.

Garfield, J. (2002). The Challenge of Developing Statistical Reasoning. Journal of Statistics Education, 10(3).

Giordano, C. C., & Kistemann Jr., M. (Eds.). (2023). História da Educação Estatística Brasileira: pesquisas e pesquisadores. São Paulo: Akademy.

Grant, M. J., & Booth, A. (2009). A typology of reviews: An analysis of 14 review types and associated methodologies. Health Information & Libraries Journal, 26(2), 91-108.

Lima, R. F., Giordano, C. C., & Vilhena, V. D. M. (2023). O cenário das pesquisas produzidas no Brasil em Educação Estatística na segunda década do século XXI. Revista de Matemática, Ensino e Cultura - Rematec, 18(43), e2023022.

Moore, D. S. (1997). Teaching Statistics as a Respectable Subject. The American Statistician, 51(1), 1-7.

Rocha, D. S. (2022). Ensino e Aprendizagem de Estatística nas Dissertações e Teses no Brasil: Um estado do conhecimento no período de 2000 a 2021. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciencias e Matemática). Universidade do Estado de Mato Grosso. Barra do Bugres, MT.

Snyder, H. (2019). Literature review as a research methodology: An overview and guidelines. Journal of Business Research, 104, 333-339.

Universidade Federal do Rio Grande. (2024). Núcleo de Educação Estatística. https://imef.furg.br/nee

Zawacki-Richter, O., Kerres, M., Bond, M., & McGreal, R. (2020). Systematic Reviews in Educational Research: Methodology, Perspectives and Application. Springer.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 06 — Educação Matemática: Tecnologias Digitais e Educação a Distância

Como Citar

Freitas, R. C. de O. ., & Altoé, R. O. (2024). Análise de movimentos epistêmicos realizados na resolução de problemas deestruturas multiplicativas: gestos e toques em tela que revelam modos depensar matematicamente. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-15. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/133