Concepções sobre a probabilidade e como vivenciá-la na Educação Infantil: uma experiência com professoras do município de Paulista-PE

Autores

Palavras-chave:

Educação Infantil , Ensino de probabilidade, Aprendizagem Matemática, Educação Estatística

Resumo

Este estudo é um recorte de uma tese de doutorado em andamento, e propõe analisar que concepções de probabilidade professoras da Educação Infantil possuem. Para isso, utilizaremos questionário e falas de professoras sobre o que entendem por probabilidade, colhidas durante um momento formativo que discutia a temática. A discussão é fundamentada em pesquisas na área, realizadas por pesquisadores nacionais e internacionais, bem como nos documentos norteadores da educação, como a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Os dados revelaram que as professoras possuem conhecimento incipiente em relação às noções relativas à probabilidade.

Referências

Almeida, I. S. (2017). Esquemas utilizados por crianças da educação infantil em situações envolvendo o campo conceitual de chance. 156f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, BA.

Alsina, A. (2011). Educación Matemática en Contexto: 3 a 6 años. Cuardernos de Educacion 62. Barcelona: ICE Universitat de Barcelona & Horsori.

Alsina, A. (2019). Estatística e probabilidade na educação infantil: um itinerário docente. In III Congresso Educação Estatística Internacional Virtual. (pp.1-16), Girona, Espanha.

Azevedo, P. D. (2013). O conhecimento matemático na educação infantil: o movimento de um grupo de professores em processo de formação continuada. 241f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP.

Alsina, Á. & Váquez, C. (2016). La probabilidad en educación primaria. De lo que debería enseñarse a lo que se enseña. Uno, 71, 46-52.

Alsina, A.; Vásquez, C. & Gómez, O. (2021). Contar cuentos para contar datos: vínculos entre la literatura, la estadística y la probabilidad en Educación Infantil. Revista Educação Matemática em Foco, 10 (1), 7-23.

Batanero, C. (2005). Significados de la probabilidad en la educación secundaria. Relime, 8(3), 247-263.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. (1998). Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, DF.

Brasil. Ministério da Educação. (2010). Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília, DF.

Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular para Educação Infantil. Brasília, DF.

Bryant, P. & Nunes, T. (2012). Children’s Understanding of Probability: a literature review. London: Nuffield Foundation.

Carvalho, J. I. F.; Pietropaolo, R. C.; Campos, T. M. M. (2015). Discussão de um Diagnóstico Inicial sobre Noções Probabilísticas na Perspectiva do Conhecimento Didático – Matemático. In: Anais do VI Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. (pp. 1-15). Pirenópolis, GO.

Ciríaco, K. T.; Azevedo, P. D. & Cremonese, M. L. (2021). Quem vai ficar com o pêssego? Discutindo estatística e probabilidade na educação infantil com futuros(as) professores(as). Revista Educação Matemática em Foco, 10(1), 76-93).

Lopes, C. A. E. (2003). O conhecimento profissional dos professores e suas relações com estatística e probabilidade na Educação Infantil. 290f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP.

Lopes, C. A. E. (2008). O ensino da Estatística e da Probabilidade na Educação Básica e a Formação de Professores. Caderno CEDES, 28(74), 57-73.

NCTM. (2003). Principios y estándares para la educación matemática. Sevilla: Sociedad Andaluza de Educación Matemática Thales.

NCTM. (2011). National Council of Teachers of Mathematics. Principles and Standards for School Mathematics: Math Standards and Expectations.

Paulista. Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal do Paulista. (2022). Orientador Curricular do Município do Paulista para Educação Infantil. Paulista, PE.

Santos, J. S. (2017). Passeios aleatórios e o conceito de chance na Educação Infantil: uma análise instrumental. 132f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, BA.

Shulman, L. S. (1987). Knowledge and Teaching Foundations of the New Reform. Harvard Educational Review, 57(1), 1-22.

Shulman, L. S. (2014). Conhecimento e ensino: fundamentos para a nova reforma. Cadernos Cenpec, 4(2), 196-229.

Spinelli, K. L. A. & Santos, J. A. F. L. (2023). Possibilidades de se vivenciar a Probabilidade na Educação Infantil. Educação Matemática em Revista. 1(24), 15-25.

Tardif, M. (2000). Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, 1(3), 5-24.

Vásquez, C. O. (2018). Emergência da linguagem probabilística na sala de aula educação primária. REnCiMa, 9(2), 374-389.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 12 — Educação Estatística

Como Citar

Spinelli, K. de L. A. ., & Santos, J. A. F. L. . (2024). Concepções sobre a probabilidade e como vivenciá-la na Educação Infantil: uma experiência com professoras do município de Paulista-PE. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-15. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/200