Educação Matemática Inclusiva e Roteiro Teatral na formação inicial docente

Autores

Palavras-chave:

Formação Inicial Docente, Prática como Componente Curricular, Diversidade

Resumo

Neste texto, abordamos o tema formação de professores na perspectiva da Educação Matemática Inclusiva e fazemos isso a partir de resultados de uma pesquisa com alunos de um curso de Licenciatura em Matemática que ocorreu no âmbito de uma disciplina de Prática como Componente Curricular, intitulada “Inclusão e Educação Matemática”.  Na disciplina, os alunos estudaram a Educação Inclusiva e elaboraram Roteiros Teatrais por meio de um convite para a Imaginação Pedagógica, onde desenvolveram suas compreensões sobre inclusão após estudos direcionados sobre o tema. A metodologia é qualitativa e, como resultado, discutimos sobre inclusão e suas percepções a partir dos dados, que são os questionários respondidos pelos licenciandos e os Roteiros Teatrais produzidos. Compreendemos que, por meio do trabalho desenvolvido, os alunos foram estudando e conhecendo mais sobre inclusão e, assim, modificando suas compreensões diante das diferenças.

Referências

Berthold, M. (2000). História Mundial do Teatro (1. ed.). São Paulo, SP: Perspectiva.

Bicudo, M. A. V. (1999). Ensino de Matemática e Educação Matemática: algumas considerações sobre seus significados. Bolema, 12(13), 1-11.

Bicudo, M. A. V. & Garnica, A. V. M. (2002). Filosofia da Educação Matemática. Belo Horizonte, MG: Autêntica (Tendências em Educação Matemática).

Brasil. Ministério da Educação. (1994). Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Brasília, DF.

Brasil. Ministério da Educação. (2019). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Professores para a Educação Básica. Brasília, DF.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. (2001). Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, DF.

Cintra, V. P. & Penteado, M. G. (2018). Educação Matemática e Inclusão em cursos de licenciatura: o caso de uma abordagem via trabalho com projetos. In: Rosa, F. M. C. da & Baraldi, I. M. (Org.). Educação Matemática Inclusiva: estudos e percepções (pp. 63-80). Campinas, SP: Mercado de Letras.

Faustino, A. C.; Moura, A. Q.; Silva, G. H. G.; Muzinatti, J. L. & Skovsmose, O. (2018). Macroinclusão e microexclusão no contexto educacional. Revista Eletrônica de Educação, 12(3), 898-911.

Ferreira da Silva, C. A. (2021). Teatro e Educação Inclusiva: uma pedagogia do teatro com pessoas com deficiência em tempos de Ensino Remoto Emergencial no Acre. Olhares & Trilhas, 23(3), 1307-1334.

Goldenberg, M. (2004). A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais (8. ed.). Rio de Janeiro: Record.

Lacerda, H. D. G. (2015). Educação Matemática Encena. 2015. 181f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Rio Claro, SP.

Lacerda, H. D. G. (2015). Educação matemática e teatro: um panorama das pesquisas brasileiras. In: XIV CIAEM Conferência Interamericana de Educação Matemática (pp. 1-11). Chiapas, México.

Leite, R. G. (2020). História do teatro ocidental: da Grécia Antiga ao Neoclassicismo francês (v. 1). Salvador, BA: UFBA.

Leite, R. G. (2022). História do teatro no Brasil e na Bahia: das primeiras ações teatrais jesuíticas ao Pré-Modernismo (v. 1). Salvador, BA: UFBA.

Lima, P. C. (2021). Imaginação Pedagógica, Educação Matemática e Inclusão: em busca de possibilidades para aulas de Matemática. INTERMATHS, 2(1), 121-137.

Lima, P. C. (2022). Imaginação Pedagógica e Educação Inclusiva: possibilidades para a formação de professores de Matemática. 2022. 242f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Rio Claro, SP.

Marcone, R. (2018). Desconstruindo narrativas normalizadoras. In: Rosa, F. M. C. da & Baraldi, I. M. (Org.). Educação Matemática Inclusiva: estudos e percepções (pp. 17-36). Campinas, SP: Mercado de Letras.

Miranda, E. T. J. & Baraldi, I. M. (2018). Desafios na Inclusão Escolar do Aluno com Deficiência Visual nas aulas de Matemática. In: Rosa, F. M. C. da & Baraldi, I. M. (Org.). Educação Matemática inclusiva: estudos e percepções (pp. 7-145). Campinas, SP: Mercado de Letras.

Moraes, R. (2003). Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência e Educação, 9(2), 191-211. Porto Alegre, RS.

Oliveira, A. F. T. de M. & Araújo, C. M. de A. (2012). A formação de professores para a educação inclusiva: um olhar sobre os saberes docentes do professor-formador. In: 35ª Reunião Anual da ANPEd (pp. 1-19). Porto de Galinhas, PE.

Pereira, M. M. (2018). Teatro na perspectiva da Educação Inclusiva. In: V CONEDU, Congresso Nacional de Educação (pp. 1-6). Campina Grande, PB.

Skovsmose, O. (2019). Inclusões, encontros e cenários. Educação Matemática em Revista, 24(64), 16-32.

Unesco. (1990). Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem. Jomtien, Tailândia.

Zeichner, K. (2010). Repensando as conexões entre formação na universidade e as experiências de campo na formação de professores em faculdades e universidades. Educação, 35(3), 479-504. Santa Maria, RS.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 13 — Diferença, Inclusão e Educação Matemática

Como Citar

Muniz Corrêa, A. L. ., & Cintra, V. de P. (2024). Educação Matemática Inclusiva e Roteiro Teatral na formação inicial docente. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-11. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/269