Desafios e Invisibilidade da Educação de Jovens, Adultos e Idosos nas Licenciaturas em Pedagogia
Palavras-chave:
Educação de jovens e adultos, Formação de professores, Práticas curricularesResumo
O artigo investiga apropriações de licenciandas de Pedagogia com a práticas pedagógicas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Essas licenciandas estudavam em uma universidade em Niterói e, através de questionários e entrevistas relatam sua formação e percepções obre esta modalidade de ensino. Destacamos neste trabalho, além da necessária formação para estas futuras professoras, de forma específica, a percepção da invisibilidade dessa modalidade nos cursos de licenciatura, além da necessidade de integrar teoria e prática pedagógica. Concluímos que, embora a EJA seja pouco valorizada no currículo, há interesse dos licenciados em aprofundar seus conhecimentos, ressaltando a influência de Paulo Freire.
Referências
Barreto, V. (2006). Formação permanente e continuada. Formação de educadores de jovens e adultos (pp. 93-101). Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Caprini, L. V. N., & Corrêa, A. C. A. (2015). Avaliação de matemática na EJA: ponto de partida ou ponto de chegada? Revista Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica, 5(2), 315-346.
De Vargas, S. M., & Fantinato, M. C. C. B. (2011). Formação de professores da educação de jovens e adultos: diversidade, diálogo, autonomia. Revista Diálogo Educacional, 11(34), 915-931.
Freire, P. (2019a). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (58a ed.). Rio de Janeiro, RJ/São Paulo, SP: Paz e Terra.
Freire, P. (2019b). Pedagogia do oprimido (68a ed.). Rio de Janeiro, RJ/São Paulo, SP: Paz e Terra.
Freitas, A. V. (2013). Educação matemática e educação de jovens e adultos: estado da arte de publicações em periódicos (2000 a 2010) [Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. Disponível em https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/10954/1/Adriano%20Vargas%20Freitas.pdf. Acesso em 31 de outubro de 2020.
Freitas, A. V. (Org.). (2018). Questões curriculares e educação matemática na EJA (1a ed.). Jundiaí, SP: Paco.
Klinke, K., & Antunes, H. S. (2008). A modalidade de educação de jovens e adultos (EJA) em perspectiva: práticas escolares de letramento e formação de professores(as). Educação Santa Maria, 33(3), 441-456.
Moura, T. M. M. (2006). Os estudos e pesquisas sobre a formação dos professores da/para a educação de jovens e adultos: uma releitura do silêncio, vazios e lacunas institucionais no Estado de Alagoas. In V. Barreto (Org.), Formação do educador de jovens e adultos (pp. 159-185). Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Pedroso, D. R., Dalla Porta, L., & Pretto, V. (2020). Reflexões sobre a afetividade no ensino do professor de matemática. In XXV SIEDUCA – Seminário Internacional de Educação: O Sagrado e a Educação: A Busca de Caminhos Inovadores.
Ventura, J. P. (2012). A EJA e os desafios da formação docente nas licenciaturas. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, 21(37), 71-82.
Ventura, J. P., & Carvalho, R. M. (2013). Formação inicial de professores para a EJA. Revista Lugares de Educação, 3(5), 22-36.
Ventura, J. P., et al. (2016). EJA, interdisciplinaridade e formação docente: reflexões sobre práticas pedagógicas na EJA inspiradas na pedagogia histórico-crítica. In Seminário Nacional do HISTDBR, 10, Campinas. Disponível em https://www.fe.unicamp.br/eventos/histedbr2016/anais/pdf/979-2756-1-pb.pdf. Acesso em 21 de agosto de 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.