Percalços de um Percurso de Estudo e Pesquisa

Autores

Palavras-chave:

Percurso de Estudo e Pesquisa, Teoria Antropológica do Didático, Níveis de Codeterminação Didática, Condições e restrições, Paradigma Questionamento do Mundo

Resumo

Percurso de Estudo e Pesquisa - PEP é uma metodologia proposta por Yves Chevallard dentro da Teoria Antropológica do Didático. Ela parte da premissa que os estudantes devem aprender por meio da busca por respostas a uma questão inicial. Para entender condições e restrições impostas a este tipo de metodologia, foi aplicado um PEP em uma turma de 3º ano do Ensino Médio partindo de uma questão geratriz sobre volume de caixas de sabão em pó. Acompanhou-se gradativamente a trajetória de pesquisa dos estudantes e foi possível concluir que esta foi impactada por restrições no calendário escolar, expectativas da disciplina, interesse dos estudantes entre outras questões que impediram que estes chegassem a uma resposta esperada institucionalmente para a questão inicial.

Referências

Alcântara, C. (2022, 11 ago.). Pague mais, leve menos: para driblar inflação, embalagens encolhem, mas preços sobem assim mesmo. O Globo. https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2022/08/pague-mais-leve-menos-embalagens-encolhem-mas-precos-sobem-assim-mesmo.ghtml.

ARTAUD, Michèle; CIRADE, Gisèle; JULIEN, Michèle.(2011) Intégration des PER dans l'equipement praxéologique du professeur: Le cas de la formation initiale. In: Un panorama de la TAD: Aportaciones de la teoría antropológica de lo didáctico. Centre de Recerca per a l'Educación Científica i Matemàtica, 769-794.

Artigue, M. (1988) Ingénierie didactique. Recherches en Didactique des Mathématiques – RDM, 9(3). 281-308.

Casabò, M. B. (2018). Study and research paths: a model for inquiry. In: Sirakov, B., Ney de Souza, P. N. de, Viana, M. (Org.) IMPA Proceedings of the International Congress of Mathematicians. Rio de Janeiro-RJ: SBM & World Scientific, IV, 4015-4035.

Chevallard, Y. (1991) Concepts fondamentaux de la didactique : perspectives apportées par une approche anthropologique. Publications de l'Institut de recherche mathématiques de Rennes, S6, 160-163. http://www.numdam.org/item/PSMIR_1991___S6_160_0/.

Chevallard, Y. (2001). Aspectos problemáticos de la formación docente. XVI jornadas del Seminario Interuniversitario de investigación en didáctica de las matemáticas - SI-IDM. Saragosse-AR.

Chevallard, Y. (2013a). La notion de PER: problèmes et avancées. In exposé présenté at 28 avril 2009 à Unité Mixte de Recherche (UMR) Le laboratoire "Apprentissage, Didactique, Evaluation, Formation" (ADEF) in l'IUFM. Toulouse-FR.

Chevallard, Y. (2013b). Enseñar Matemáticas en la Sociedad de Mañana: Alegato a Favor de un Contraparadigma Emergente. Journal of Research in Mathematics Education, 2(2), 161-182.

D’Ambrósio, U. (2013). Por que se ensina Matemática? https://www.academia.edu/download/51494584/D_Ambrosio.pdf.

Ecycle. (2021). Impactos do sabão e detergente. ECycle. https://www.ecycle.com.br/impactos-do-sabao-e-detergente/.

Josep Gascón. (2014). Los modelos epistemológicos de referencia como instrumentos de emancipación de la didáctica y la historia de las matemáticas. Educación Matemática: Especial 25 Años, 26(1), 99–123.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 14 — Didática da Matemática

Como Citar

Leão, K., & Bittar, M. (2024). Percalços de um Percurso de Estudo e Pesquisa. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-15. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/291