A identidade inclusiva do professor de matemática como metamorfose humana
Palavras-chave:
Inclusão, Identidade Inclusiva, Professores, Educação Matemática InclusivaResumo
Este artigo investiga os discursos de professores de Matemática de uma escola regular, com o propósito de analisar suas especificações identitárias. O ponto de partida foi a premissa de que as representações que esses profissionais têm de si como educadores interferem em suas práticas pedagógicas e na empatia das relações desenvolvidas junto a estudantes com ou sem deficiência. A partir daí, buscou-se identificar quais aspectos dos discursos foram evidenciados, se eles apresentavam Identidade Inclusiva ou não e se passariam por uma metamorfose conforme fossem submetidos a novas experiências no contexto escolar. Para tanto, apresentam-se reflexões teóricas centradas nos trabalhos de Gallese (2005, 2010), Ciampa (1984, 1987) e Schön (1992) que ofereceram suporte para a elaboração, aplicação e análise dos procedimentos metodológicos.
Referências
Andrade, E. P., Anjos, H., P., & Pereira, M. R. (2009). A inclusão escolar do ponto de vista dos professores: o processo de constituição de um discurso. Revista Brasileira de Educação, 14(40), 116-129.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Brasil. (2018) Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. Ministério da Educação. Brasília: MEC, 2018.
Chizzotti, A. (2006) Pesquisa em ciências humanas e sociais (8a ed.). São Paulo: Cortez.
Ciampa, A. C. (1987) A estória do Severino e a história da Severina. São Paulo: Editora Brasiliense.
Fernandes, S. H. A. A. Educação Matemática Inclusiva: Adaptação X Construção. In: CINTEDI, 2 e Jornada Chilena Brasileira de Educação Inclusiva, 2. (Discussões). Anais […], v. 1 n. 1 2017
Fernandes, S. H. A. A.; Healy, L. O processo de inclusão de alunos cegos nas aulas de matemática: as vozes dos atores. In: Seminário Internacional de Pesquisa Em Educação Matemática, 3. 2006, Águas de Lindóia. Anais [...]. São Paulo: SBEM, 2006. v. 1.
Fernandes, S. H. A. A.; Healy L. The challenge of constructing in the inclusive school mathematics. In: International Congress On Mathematical Education – ICME, 13. 2016, Hamburg. Germany. Anais [...]. July 24-31, 2016.
Fleira, R. Intervenções pedagógicas para a inclusão de um aluno autista nas aulas de matemática: um olhar vygotskyano. 2016. 136 f. Mestrado (Educação Matemática)- Universidade Anhanguera de São Paulo, São Paulo, 2016.Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa (3a ed., J. E. Costa, Trad.). São Paulo: Artmed.
Gallese, V. (2005). Embodied simulation: from neurons to phenomenal experience. Phenom. Cogn. Sci, 4, 23-48.
Gallese, V. (2010). Stuttgart: Schattauer. In T. Fuchs, H.C. Sattel, & P. Henningsen, (Eds.). The Embodied Self. Dimensions, Coherence and Disorders.
Ludke, M., & André, M. E.D. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária.
Mcgee, E. O., & Martin, D. B. (2011). You would not believe what I have to go through to prove my intellectual value! Stereotype management among academically successful Black mathematics and engineering students. American Educational Research Journal, 48(6), 1347– 1389.
Montoan, M. T. E. (2015). Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como Fazer? São Paulo: Summus. Novas Arquiteturas Pedagógicas. 96p.
Morais, T. R., Faustino, T. S., & Fernandes, S. H. A. A. (2020). Cenários inclusivos para aprendizagem envolvendo softwares acessíveis em dispositivos móveis. Revista Sergipana de Matemática e Educação Matemática, 5, 152-172.
Rocha, D. O. S., & Deusdará, B. (2006). Análise de conteúdo e Análise do discurso: o lingüístico e seu entorno. DELTA. Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, 22(1), 29-52.
Schön, D. (1992). La formación de profesionales reflexivos: hacia un nuevo diseño de la enseñanza y el aprendizaje en las profesiones. Madrid: Paidós/MEC.
Silva, T. T. (2000). A produção social da identidade e da diferença. In T.T. Silva, (Org.), Identidade e diferença. (pp. 73-102). Petrópolis: Vozes.
Veer, R. V., & Valsiner, J. (2001). Vygotsky: Uma síntese. Tradução de Bartalotti, C. C. 4.ed. São Paulo: Loyola.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.