A afetividade em Educação Matemática

Autores

Palavras-chave:

Fenomenologia, Filosofia da Educação Matemática, Ensino de Matemática

Resumo

O texto apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UNESP – Câmpus de Rio Claro. Por meio de um estudo qualitativo e de abordagem fenomenológica, buscamos compreender o que é a afetividade na perspectiva da Educação Matemática. Dos dados, constituídos a partir da análise de textos históricos, filosóficos e atuais que versam sobre o tema, constatamos que, no âmbito da Educação Matemática, a afetividade se mostrou indissociável e imprescindível ao processo de aprendizagem, pois, no decorrer de todo o processo, ao estar em contato com a Matemática, independente da etapa escolar, estudantes e professores são afetados pelos discursos, posturas e práticas escolares.

Referências

Bicudo, M. A. V. (1993). Pesquisa em Educação Matemática. Pro-Posições (Unicamp), Campinas, 4(1), 18-23.

Bicudo, M. A. V. (1999). O Ensino de Matemática e a Educação Matemática: algumas considerações sobre seus significados. Bolema, 12(13), 1-11.

Bicudo, M. A. V. (2012). A pesquisa em educação matemática: a prevalência da abordagem qualitativa. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 5(2), 15-26.

Bicudo, M. A. V. (2020). Pesquisa Fenomenológica em Educação: Possibilidades e desafios. Revista Paradigma,, 41, 30–56.

Codo, W. & Meneses, I. V. (2006). O que é burnout? In: W. Codo (Org.). Educação: Carinho e trabalho. (4. ed., pp. 237-254). Petrópolis, RJ: Editora Vozes.

D’ambrósio, U. (1993). Educação matemática: uma visão do estado da arte. Pro-posições, 4(1), 7-17.

Fonseca, V. (2016). Importância das emoções na aprendizagem: uma abordagem neuropsicopedagógica. Revista Psicopedagogia, 33(102), 364-384.

Giovanetti, J. P. (2015). Afetividade e Existência. In: Anais do III Congresso Internacional de Psicologia Existencial; III Congresso Brasileiro de Psicologia Existencial. Belo Horizonte, MG.

Giovanetti, J. P. (2017). Psicoterapia Fenomenológico-Existencial: fundamentos filosóficos antropológicos (1. ed.). Rio de Janeiro, RJ: Via Verita.

Giovanetti, J. P. (2021). Fenomenologia da Afetividade. VII Colóquio Terapêutico. LAPS - UFMG. YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AqA-dEUVCkc. Acesso em maio de 2024.

Goto, T. A.; Telles, T. C. B. & Paula, Y. A. (2016). A questão dos afetos na fenomenologia de Edmund Husserl: um estudo preliminar. Revista Pesquisa Qualitativa, 4(4), 30–50.

Imenes, L. M. P. (1990). Um Estudo sobre o Fracasso do Ensino e da Aprendizagem da Matemática. Bolema, 5(6).

Leite, S. A. S. & Lima, V. A. (2018). Afetividade e o ensino de Matemática: uma história de mediação pedagógica no Ensino Médio. Zetetiké, 26(2), 337-353.

Margis, R.; Picon, P.; Cosner, A. & Silveira, R. O. (2003). Relação entre estressores, estresse e ansiedade. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 25(1), 65-74.

Menezes, L. (2000). Matemática, linguagem e comunicação. Viseu: Millenium.

Moreira, M. D. D. (2016). Matemátic@ XXI: Conexões Surpreendentes. 2016. 358f. Tese (Doutorado em Doutoramento em Ensino e Divulgação das Ciências). Universidade do Porto, Porto.

Moreira, E. D. (2007). A importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem de Matemática. 2007. 210f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Matemática). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP.

Pavanelo, E. & Lima, R. (2017). Sala de Aula Invertida: a análise de uma experiência na disciplina de Cálculo I. Bolema, 31(31), 739-759.

Paula, Y. A. (2017). As vivências afetivas na Fenomenologia de Edmund Husserl: contribuições à Psicologia. 2017. 239f. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG.

Pinto, F. E. M. (2007). A dimensão afetiva do sujeito psicológico: algumas definições e principais características. Revista de Educação, 10 (10), 9-15.

Rezende, W. M. (2003). O Ensino de Cálculo: Dificuldades de Natureza Epistemológica. 2003. 468f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo. São Paulo, SP.

Rocha Júnior, R. C. (2024). Afetividade e Educação Matemática: um olhar a partir das teses que versam sobre o assunto. 2024. 136f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Estadual Paulista. Rio Claro, SP.

Santos, D. M. & Santos-Wagner, V. M. P. (2016). A influência dos afetos no desempenho de estudantes do 6º ano em atividades de cálculo mental envolvendo adição e subtração. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, 9(2), 167-185.

Silva, M. Z. & Goto, T. A. (2020). Emoção e Afetividade na Fenomenologia e nas Ciências Cognitivas: uma compreensão a partir da Fenomenologia de Dietrich von Hildebrand e Natalie Depraz. Ciências & Cognição, 25(1), 82-98.

Silva, M. Z. (2022). A vivência afetiva como centro espiritual da pessoa humana: uma análise antropológico-fenomenológica de Dietrich von Hildebrand. 2022. 93f. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 11 — Filosofia da Educação Matemática

Como Citar

Costa da Rocha Júnior, R., & Mondini, F. (2024). A afetividade em Educação Matemática. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-11. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/430