Sim, é necessário desenhar: semiótica aberta para comunicar matemática
Palavras-chave:
Abdução, Criatividade, Diagramas na matemática, Interpretação, Semiótica abertaResumo
Na presente pesquisa bibliográfica propomos representar conceitos matemáticos por comparação de diagramas, pois estes indicam possibilidades de desenvolvimento de diferentes raciocínios, abdutivo, indutivo e dedutivo, presentes no método científico concebido por Peirce e que são intrínsecos a matemática. Diagrama é a construção de uma representação, um desenho, uma imagem, é a experimentação dessa construção e a observação dos resultados. Processos em diagramas são construções de uma representação dinâmica, experimentação de interpretação de processos e criação, descrição de possibilidades. Enfim, diagramas são ícones de relações, e isso significa possibilidades de interpretação para comunicação da matemática.
Referências
Alsina, C.; Nelsen, R. (2011). Icons of Mathematics: a exploration of Twenty Key Images. MAA United States of America. Eletronic ISBN 978-0-88385-986-5. The Mathematical Association of America Publisher.
Boavida, A. M.; Paiva, A. L.; Cebola, G.; Vale, I.; Pimentel, T. (2008). Inovação e desenvolvimento curricular. Lisboa. Ministério da Educação de Portugal: General Directorate of Innovation and curriculum development – DGIDC.
Brown, S.; Walter, M. (2009) The art of problem posing. Mahwah: Erlbaum. Digital Printing.
Courant, R; Robbins, H. (2000). O que é matemática. Rio de Janeiro. Modern Science Editorial.
Guilford, J. P. (1967). The nature of human intelligence. New York: McGraw-Hill.
Hofstadter, D. (2001). Gödel, Escher, Bach, um entrelaçamento de gênios brilhantes. Brasília. UnB Editorial.
Knijnik, G. (1996). Exclusão e resistência: Educação Matemática e legitimidade cultural. Porto Alegre, Artes Médicas.
Koyré, A. (2011). Estudos de história do pensamento filosófico. 2nd ed. Translation: Maria de L. Menezes. Rio de Janeiro. Forense Editorial.
Lakkoff e Nüñez. (2000). Where mathematics comes from: how the embodied mind brings mathematics into being. New York, Basic Books.
Monteiro, L. C. S. (2021). Semiótica na didática da Matemática: interpretações das interpretações das interpetações …. Curitiba. Appris Editorial.
Monteiro, L. C. S. (2022). Semiosis to Communicate Mathematics: Complementarity in the Circularity of Interpretations in Mathematics for the Development of Creativity. The Mathematics Enthusiast, (Vol.19: No.2), pp.562-592.
Nelsen, R. (1993). Proofs without words. Washington, D. C: The Mathematical Association of America Publisher.
Ogden, C.; Richards, I. (1989). The meaning of meaning: a study of the influence of language upon thought and of the science of symbolism. New York: HBJ Book.
Otte, M. (1993). O formal, o social e o subjetivo: uma introdução à filosofia e à didática da matemática. Translation: Raul Fernando Neto. São Paulo: Editorial Unesp Foundation.
Otte, M. (2006). Mathematical epistemology from a Peircean semiotic point of view. Educational Studies in Mathematics, Semiotic Perspectives in Mathematical Education- PME: (Vol. 61), p. 11-38.
Peirce, C. S. (2010). Semiótica. (4ª ed.) Translation: José Teixeira Coelho Neto. São Paulo. Perspective Editorial.
¬¬Peirce, C. S. (1931). Collected Papers. (Vol. 1-6). Cambridge, MA: Harvard University Press.
Peirce, C.P. (1931–1935). Collected Papers of Charles Sanders Peirce, (Vols. I–VI), Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press.
Peirce, C.P. (1958). Charles Sanders Peirce zitiert nach Bandnummern und Paragraphen. In A.W. Burks, (Vols. VII–VIII), Cambridge, Massachusetts. Harvard University Press.
Ponte, J. P. (2005). Gestão curricular em matemática. In: GTI (ed.). The teacher and curriculum development. p. 11-34, Lisbon: APM.
Ruedell, A. (2000). Da representação ao sentido: através de Schleiermacher à hermenêutica atual. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Santaella, L. (1995). A teoria geral dos signos: semiose e autogeração. São Paulo: Ática Editorial.
Santaella, L. (2001). Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker Editors.
Smith, M.; Stein, M. (2011). Practices for orchestrating productive mathematics discussions. Reston, VA: NCTM.
Torrance, E. P. (1969). Creativity. What research says to the teacher. Washington: National Education Association publicher.
Weyl, H. (1987). The continuum: a critical examination of the foundation of analysis. Tradução: Stephen Pollard e Thomas Bole. New York: Rowman & Littlefield Publishing Group.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
