Um estudo sobre o reconhecimento de experiências matemáticas de adultos no CIEJA Campo Limpo
Palavras-chave:
Reconhecimento de Saberes, Aprendizagem Matemática de Adultos, CIEJA , Educação Matemática na EJA, Experiências MatemáticasResumo
O presente artigo compreende um estudo qualitativo a partir da investigação sobre o reconhecimento de experiências matemáticas de jovens e adultos, por meio de entrevistas com gestor e professores, no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA Campo Limpo) da cidade de São Paulo. Está fundamentado em teorias que tratam do valor social da matemática, das relações entre sujeito e conhecimento matemático, levando em conta o sujeito social, suas especificidades e contribuições no processo de aprendizagem. Com o objetivo de analisar o reconhecimento dos saberes matemáticos experienciais, a investigação proposta evidenciou que embora a Educação de Jovens e Adultos têm sido secundarizada nas políticas públicas nacionais, existem propostas educativas como no CIEJA Campo Limpo que reconhecem os saberes matemáticos experienciais dos sujeitos e os valorizam no processo educativo.
Referências
Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em Educação. Porto: Porto.
Cavaco, C. (2009). Experiência e formação experiencial: a especificidade dos adquiridos experienciais. Educação, 3(13), 220-227.
D’Ambrósio, U. (2005). Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Educação e Pesquisa, 31(1), 99–120.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio: Paz e Terra.
Fonseca, M. C. F. R. (2017). Práticas de numeramento na EJA. In R. Catelli Jr. (Ed.), Formação e práticas na educação de jovens e adultos (1ª ed., pp. 105–115). São Paulo: Ação Educativa.
Gadotti, M. (2016). Educação Popular e Educação ao Longo da Vida. In P. G. S. Nacif, A. C. Queiroz, L. M. Gomes, & R. G. Rocha (Eds.), Coletânea de textos CONFINTEA Brasil+6: tema central e oficinas temáticas (pp. 50-59). Brasília: MEC.
Gohn, M. G. M. (2004). A educação não-formal e a relação escola-comunidade. EccoS – Revista Científica, 2(6), 39-66.
Knijnik, G. (1996). Exclusão e resistência: Educação Matemática e legitimidade cultural. Porto Alegre: Artes Médicas.
Miguel, A., & Vilela, D. S. (2008). Práticas escolares de mobilização de cultura matemática. Cadernos Cedes, 74(28), 97-120.
Oliveira, I. B. (2012). Contribuições de Boaventura de Sousa Santos para a reflexão curricular: princípios emancipatórios e currículos praticados-pensados. Revista e-curriculum, 8(2), 1-22.
Pierro, M. C. D. (2008). Luta social e reconhecimento jurídico do Direito Humano dos jovens e adultos à educação. Educação, 33(3), 395–410.
Rosa, E. A. C., & Baraldi, I. M. (2021). Escolas Inovadoras e Criativas e a Educação Matemática: caminhos possíveis para a inclusão escolar. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 70(35), 549-566.
Santos, A. R., Antunes, A. B., Pierro, M. C., Catelli Jr., R., & Couto, S. (2022). Em busca de saídas para a crise de políticas públicas de EJA (1ª ed.). São Paulo: Ação Educativa. Disponível em https://acaoeducativa.org.br/wp-content/uploads/2022/10/Dossie_EJA-versao-03-10-2022.pdf
São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. (2020). CIEJAs na cidade de São Paulo: identidades, culturas e histórias. São Paulo: SME / COPED.
São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica Educação de Jovens e Adultos. (2015). Educação de Jovens e Adultos: princípios e práticas. São Paulo: SME/DOT.
UNESCO. (2020). 4º Relatório Global sobre Aprendizagem e Educação de Adultos. Paris: UNESCO.
Yasukawa, K., Jackson, K., Street, B., & Rogers, A. (2018). Numeracy as social practice. In Mathematics Education and Society Conference.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
