Futuro ancestral da geometria

Autores

Palavras-chave:

Geometrias, Teoria Antropológica do Didático, Forma Geométrica

Resumo

Nesse texto discutimos, sob a ótica da Teoria Antropológica do Didático (TAD), fragmentos da história da geometria e possíveis impactos sobre seu ensino, na atualidade. Revisitamos a geometria das origens, a geometria euclidiana e a geometria gráfica, destacando o lugar das figuras geométricas, ao longo do tempo e em práticas sociais diversas e elencamos elementos de praxeologias em torno dessas geometrias. Com base nesse sobrevoo, evidenciamos a importância das formas geométricas na articulação entre as versões abstratas e aplicadas da geometria e defendemos a importância de considerar a geometria como domínio de conhecimento e estudo autônomo, porém entrelaçado com a matemática e outras disciplinas.

Referências

Bellemain, F. (2024). Geometria instrumental: A transdisciplinaridade das formas para a pesquisa e o ensino em geometria. REMATEC, 19(48), e2024013. https://doi.org/10.37084/REMATEC.1980-3141.2024.n48.e2024013.id600. Disponível em: https://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/600. Acesso em: 11 jul. 2024.

Bosch, M. C., & Gascón, J. (2007). 25 años de transposición didáctica. In L. Ruiz-Higueras (Org.), Sociedad, escuela y matemáticas: Aportaciones de la teoría antropológica de lo didáctico (pp. 385-406). Universidad de Jaen.

Chevallard, Y. (1998). Analyse des pratiques enseignantes et didactiques des mathématiques : L’approche anthropologique. In Actes de l’école d’été de la Rochelle (pp. 91–120). Université de la Rochelle: IREM de Clermont-Ferrand.

Chevallard, Y. (2005). La didactique dans la cité avec les autres sciences. Symposium de Didactique Comparée, Montpellier, 15-16 setembro, 2005. Disponível em: http://yves.chevallard.free.fr/spip/spip/article.php3?id_article=65. Acesso em: 15 jul. 2024.

Frère Gabriel Marie (Edmond Brunhes). (1877). Géométrie descriptive–éléments (5a ed.). Jacques Gabay.

Gani, D. C. (2004). As lições de Gaspard Monge e o ensino subsequente da geometria descritiva (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ.

Henry, M. (1999). L'introduction des probabilités au lycée: Un processus de modélisation comparable à celui de la géométrie. Repères-IREM, 36, 15-34.

Houdement, C., & Kuzniak, A. (2006). Paradigmes géométriques et enseignement de la géométrie. Annales de Didactiques et de Sciences Cognitives, 11, 175-193.

Keller, O. (2001). Éléments pour une préhistoire de la géométrie. L'Anthropologie, 105(3), 327-349. https://doi.org/10.1016/S0003-5521(01)80020-0

Krenak, A. (2022). Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras.

Lopes, A. V. L., Gusmão, M. B. R., & Cunha, M. C. W. (2019). Quem somos? O que fazemos? Para onde vamos? Uma reflexão epistemológica sobre a geometria gráfica. Revista Brasileira de Expressão Gráfica, 7(2). Disponível em: http://www.rbeg.net/index.php/rbeg/article/view/81. Acesso em: 31 out. 2023.

Monge, G. (1799). Géométrie descriptive: Leçons données aux Écoles normales, an VII. Paris: Baudouin.

Nordon, D. (1981). Les mathématiques pures n'existent pas !. Paris: Actes Sud.

Parzysz, B. (2006). La géométrie dans l'enseignement secondaire et en formation de professeurs des écoles : De quoi s'agit-il ?. Quaderni di Ricerca in Didattica, 17, 128-151.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 14 — Didática da Matemática

Como Citar

Bellemain, F., & Bellemain, P. M. B. . (2024). Futuro ancestral da geometria. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-12. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/495