Que condições e restrições são refletidas nos (des)caminhos de um PEP-tese com (futuros) professores dos anos iniciais?
Palavras-chave:
Percurso de Estudo e Pesquisa, Mudança Paradigmática, Paradigma Visita às Obras, Paradigma Questionamento do MundoResumo
Nesse texto buscamos difundir alguns conhecimentos mobilizados na nossa pesquisa de doutorado em andamento, na qual nos propusemos a analisar um percurso de estudo e pesquisa que ocorre na transição de paradigmas com professores e futuros professores que ensinam matemática nos anos iniciais. Amparamo-nos nos preceitos teórico-metodológicos da Teoria Antropológica do Didático (TAD) a qual nos potencializa para identificar e analisar condições e restrições que imperam nos (des)caminhos percorridos na nossa proposta de pesquisa. Como resultados observa-se, em especial, os desafios quanto a mudança de uma postura retrocognitiva para procognitiva e a dificuldade no deslocamento de topos na mudança paradigmática a ser vivenciada por todos os sujeitos envolvidos, bem como as restrições oriundas a nível Sociedade que interferem no percurso.
Referências
Assane, A. I. (2017). Práticas curriculares no ensino básico: tecendo e narrando redes de experiências na formação continuada dos professores da disciplina de Ofícios em Moçambique. 306 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Assude,T., Perez, J. M; Suau, G. ; Tambone, J. Vérillon, A. (2014). Accessibilité didactique et dynamique topogénétique: une étude de cas. Recherches en Didactique des Mathematiques, La Pensee Sauvage, 34 (1), pp.33-57.
Ball, D.; Thames, M.; & Phelps, G. (2008). Content knowledge for teaching: what makes it special? Journal of Teacher Education, 59(5), 389-407.
Bosch, M. (2018). Study and research paths: a model for inquiry. In: International Congress of Mathematics. Rio de Janeiro, Brazil.
Brousseau, G. (2008). Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos de ensino. 1ª ed. São Paulo: Ática.
Carroll, L. (2019). Aventuras de Alice no País das Maravilhas. Tradução: M. Heloisa, L. Durazzo. Rio de Janeiro: DarkSide Books.
Carroll, L. (2021). Alice através do Espelho. Tradução: M. Heloisa. Rio de Janeiro: DarkSide Books.
Chevallard, Y. (2007). Passé et présent de la théorie anthropologique du didactique. In Congrès international sur la théorie anthropologique du didactique, p. 705 – 746, Baeza (Espagne). L.Ruiz-Higueras, A. Estepa, & F. Javier García.
Chevallard, Y. (2009a). La notion d’ingénierie didactique, um concept à refonder. Clermont Ferrand, p. 16-23.
Chevallard, Y. (2009b). Théorie Anthropologique du Didactique & Ingénierie Didactique du Développement. In: Journal du Séminaire TAD/IDD – 1 ; p.1-39.
Chevallard, Y. (2009c). Le fait de la recherche. In: Journal du Seminaire TAD/IDD – 3 ; p. 1-8.
Chevallard, Y. (2012). Teaching mathematics in tomorrow’s society: a case for an oncoming counterparadigm. Journal of Research in Mathematics Education, v. 2, n. 2, p. 161-182.
Chevallard, Y. (2013). Des Questions? In: Journal Du Séminaire TAD/IDD – 4, p. 1-35.
Chevallard, Y. ; & Cirade, G. (2009). Pour une formation professionnelle d'université: éléments d'une problématique de rupture. Recherche et Formation, 60, 51-62.
Curi, E. (2020). O conhecimento do professor para ensinar Matemática nos anos iniciais: indicações de pesquisas, reflexões e desafios. In Jr Traldi, A., Tinti, D.S., & Ribeiro, R.M. Formação de professores que ensinam matemática: processos, desafios e articulações com a educação básica. Sociedade Brasileira de Educação Matemática – Regional São Paulo, São Paulo.
Faustino, A. C.; Moura, A. Q.; Silva, G. H. G. da; Muzinatti, J. L.; Skosvsmose, O. (2018). Macroinclusão e microexclusão no contexto educacional (Macroinclusion and microexclusion on education context). Revista Eletrônica de Educação, v. 12, n. 3, p. 898–911.
Florensa, I., Bosch, M., & Gascón, J. (2021). Question–answer maps as an epistemological tool in teacher education. Journal of Mathematics Teacher Education, 24(2), 203–225.
Freire, P. (2022). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gascón, J. (2011). Las tres dimensiones fundamentales de un problema didáctico. El caso del álgebra elemental. Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, 14 (2), p. 203-231.
Gatti, B. A. (2014). Formação Inicial de Professores para a Educação Básica: as licenciaturas. Revista USP, p. 33-46.
Gonçalves, K. R. (2022). Elaboração de um modelo epistemológico de referência e de uma proposta de ensino para os inteiros relativos influenciado por um grupo de estudos com professores. 2022. 253f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS.
Neves, T. G. (2022). Um estudo com uma professora da educação básica e os fatores que interferem na prática de ensinar matemática. 2022. 200f. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS.
Nóvoa, A. (2009). Professores – Imagens do futuro presente. Lisboa: EDUCA. ISBN: 978-989-8272-02-7.
ROSA, L M.; BITTAR, M. Engenharia didática no ensino remoto: reflexões sobre adaptações necessárias para este novo modelo. In: Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Anais. Uberlândia (MG) Uberlândia, 2021. Disponível em: https://www.even3.com.br/anais/viiisipemvs2021/381769-engenharia-didatica-no-ensino-remoto-reflexoes-sobre-adaptacoes-necessarias-para-este-novo-modelo. Acesso em: 31/08/2024.
Ruiz, A.; Sierra, T.; Bosch, M.; & Gascón, J. (2014). Las matemáticas para la enseñanza en uma formación del profesorado basada en el estudio de cuestiones. BOLEMA, 28, 319-340.
Shulman, J. H (2002). Happy Accidents: cases as oportunities for teacher learning. Annual Meeting of the American Educational Research Association, New Orleans.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.