Cartografar o invisível: cadê o corpo doSente no currículo de matemática?

Autores

Palavras-chave:

corpo, currículos de matemática, filosofia da diferença

Resumo

Este texto é recorte de uma pesquisa de pós-doutoramento em andamento que tem como objetivo mapear corpos de doSentes que atuam em currículos de matemática. A pesquisa analisa dados produzidos em um curso de extensão oferecido a cinco doSentes. O curso proporcionou tanto práticas corporais como discussões sobre estudos do campo da educação matemática, apoiando planejamentos de aulas que foram filmadas e discutidas nos encontros. A pesquisa conta com teorizações da filosofia da diferença que rompem com a dicotomia corpo e mente e se apoia na cartografia questionando as invisibilidades e visibilidades de linhas de vida que tecem os acontecimentos analisados. Como resultado parcial o texto questiona apagamentos de corpos e gestos nas relações conflituosas de doSentes com a matemática.

Referências

Clareto, S., & Silva, A. A. da. (2016). Quanto de inusitado guarda uma sala de aula e matemática? Aprendizagens e erro. Bolema, 30(56), 926-938.

Corazza, S. M. (2002). Noologia do currículo: vagamundo, o problemático, e assentado, o resolvido. Educação & Realidade, 27(2). Disponível em https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/25923. Acesso em: jul. 2024.

Deleuze, G. (2002). Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta.

Derrida, J. (2012). Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível. Florianópolis: UFSC.

Gaivota, D. (2023). Mapear o indizível: experiências para uma discursividade outra do espaço. Revista Porto das Letras, 9(1).

Gaivota, D. (2024). Escolas invisíveis para uma críptica da visão pura (1ª ed.). Rio de Janeiro: NEFI.

Greiner, C. (2005). O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume.

Kollosche, D. (2014). Mathematics and power: An alliance in the foundations of mathematics and its teaching. ZDM Mathematics Education, 46(7), 1061-1072.

Paraíso, M. A. (2023). Currículos: teorias e políticas. São Paulo: Contexto.

Rolnik, S. (2014). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo (2ª ed.). Porto Alegre: Sulina; Editora da UFRGS.

Roseiro, S. Z., & Gonçalves, L. P. (2021). Se for o currículo, vá embora! Pisar o chão da escola. Curitiba: CRV.

Uno, K. (2012). A gênese de um corpo desconhecido (C. Greiner, Trad.). (2ª ed.). São Paulo: n-1 edições.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 03 — Currículo e Educação Matemática

Como Citar

Pacheco, D. R. (2024). Cartografar o invisível: cadê o corpo doSente no currículo de matemática?. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-11. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/527