A docência na forma/ação universitária: apontamentos acerca da formação no curso de licenciatura em matemática da Unifesspa

Autores

Palavras-chave:

Forma/ação, Formação Universitária, Política Educacional, Docência universitária

Resumo

 Este estudo perseguiu a interrogação: “como o(a) professor(a) do curso de licenciatura em matemática da Unifesspa compreende a docência em/na sua prática pedagógica?”. Em atenção ao fenômeno “docência-na-formação-universitária”, iniciamos um exercício fenomenológico-hermenêutico que revelou professores que apontam lacunas da formação continuada, como consequência de como a pós-graduação vem conduzindo a formação. Que sua identidade é edificada em bases matematizáveis pautadas na técnica. Revelou também, a fragilidade da formação continuada e o anseio por uma formação didático-pedagógica para atuar. Compreendemos que a docência se insere num campo de discussão que visa desmistificar que o conhecimento do conteúdo é suficiente para a prática pedagógica, posto que a complexidade evidencia o ser-humano-professor, abarcando a formação identitária, a função e o papel do professor na sociedade. 

Referências

Abbagnano, N. (2007). Dicionário de filosofia. Tradução de: A. Bossi e I. C. Benedetti. (5. ed.)

São Paulo: Martins Fontes, 1114 p.

Anastasiou, L. das G. C.; Lima, A. M. P.; Mello, E. M. B. (2014). Formação Inicial do Docente

Universitário: Uma Vivência Multicampi. Autêntica: Formação Docente - Revista brasileira

de pesquisa sobre formação docente, 6(11), 91-108, ago.

Arendt, H. (2007). Entre o passado e o futuro. São Paulo, SP: Perspectiva.

Ball, S. J. (2005). Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de pesquisa,

, 539 – 564.

Ball, S. J. (2005a). Educação à venda. Viseu, PT: Pretexto.

Batista, J. de O. (2023). A docência na forma/ação universitária dos cursos de licenciatura em

Matemática. 266f. Tese (Doutorado em Educação Matemática – Programa de PósGraduação em Educação em Ciências e em Matemática da Universidade Federal do Paraná

- UFPR), Curitiba – PR.

Batista, J. de O.; Alves, L. D.; Mocrosky, L. F. (2022). A formação docente de professores em

serviço que aprendem e ensinam matemática no contexto do Parfor-Unifesspa. Revista

Humanidades e Inovação, 9(11), 25-40, maio 2022.

Batista, J. de O.; Mocrosky, L. F.; Mondini, F.; Kalinke, M. A. (2021). As tecnologias como

pré-sença: aberturas para o ensinar e para o aprender. RBECT, 14( 2), 1-18, ago. 2021.

Batista, J. de O.; Orlowski, N.; Pereira, E. P.; Campanucci, T. M. V.; Mocrosky, L. F. (2021).

Tecnologias digitais, tempos de pandemia e o ensino de matemática: educação tecnológica

em perspectiva. Revista Pesquisa Qualitativa, 9(20), 1-20, abr. 2021.

Bicudo, M. A. V. (2011). A pesquisa qualitativa olhada para além dos seus procedimentos. In:

M. A. V. Bicudo (org.). Pesquisa Qualitativa segundo a visão fenomenológica. (pp. 11-28).

São Paulo: Cortez.

Bicudo, M. A. V (2011a). Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. (1ed.). São

Paulo: Cortez.

Bicudo, M. A. V. (2010). Filosofia da Educação Matemática segundo uma perspectiva

fenomenológica. In: M. A. V. Bicudo (org.). Filosofia da Educação Matemática:

Fenomenologia, concepções, possibilidades didático-pedagógicas. (pp. 23-48). São Paulo:

Editora UNESP.

Bicudo, M.A.V. (Org.) (2003). Formação de professores? Da incerteza à compreensão. Bauru,

SP: EDUSC.

Chauí, M. (2003). A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de

Educação, (24, p.5-15). Rio de Janeiro: Fap UNIFESP (SciELO).

Cunha, M. I. da. (2010). A docência como ação complexa. In: M. I. Cunha (Org.). Trajetórias

e lugares de formação da docência universitária: da perspectiva individual ao espaço

institucional. (p.19-34). Araraquara. SP: Junqueira & Marin.

Cunha, M. I. da. (2008). Os conceitos de espaço, lugar e território nos processos analíticos da

formação dos docentes universitários. Educação Unisinos, 12(3), 182-186, S.l. UNISINOS.

Felden, E. de L. (2013). Desenvolvimento profissional docente: desafios e tensionamentos na

educação superior na perspectiva dos coordenadores de área e de curso. 281 f. Tese (Doutorado) - Curso de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade

do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.

Ferreira, M. J. A. (2014). A expressão no ciberespaço: um voltar-se fenomenologicamente para

o diálogo acerca de conteúdos matemáticos. 202 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de

Educação Matemática, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual

Paulista (Unesp), Rio Claro - SP.

Fiorentini, D. & Oliveira, A. T. de C. C. de. (2013). O lugar das matemáticas na Licenciatura

em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas?. Bolema, 27(1), 917-938.

Fiorentini, D. (2005). A formação matemática e didático-pedagógica nas disciplinas da

licenciatura em matemática. Revista de Educação. 1(18). São Paulo – SP: PUC-Campinas.

Franco, M. A. S. (2009). Prática docente universitária e a construção coletiva de

conhecimentos: possibilidades de transformações no processo ensino-aprendizagem. São

Paulo - SP: Pró Reitoria de Graduação, 69 p. (Cadernos Pedagogia Universitária).

Gadamer, H.G. (1997). Verdade e Método: Traços fundamentais de uma hermenêutica

filosófica. Tradução de: F. P. Meurer. (3. ed.) Petrópolis: Editora Vozes, 731 p.

Heidegger, M. (1987). Que é uma coisa? Doutrina de Kant dos Princípios Transcendentais.

Tradução de C. Morujão. Lisboa, PT: Edições 70.

Lima, C. R. C. (1989). Classificação conceitual dos termos: poesia, técnica, teoria e práxis. In:

R. V. A. Baquero (org.); L. G. de Mello; C. R. C. Lima; H. Flickinger,; L. M. Veite; J. Stein.

Educação e Técnica: possibilidades & impasses. Porto Alegre: Kuarup, p.9-16.

Marcelo Garcia, C. (2009). Desenvolvimento Profissional Docente: passado e futuro. Sisífo -

Revista de Ciências da Educação, 1(8).

Mondini, F.; Mocrosky, L. F.; Bicudo, M. A. V. (2017). A hermenêutica em educação

matemática: compreensões e possibilidades. Revemat, 12(1). Florianópolis-SC. 1-10.

Mondini, F.; Mocrosky, L. F.; Santos, M. R. dos. (2010). Compreensões de Geometria

expressas por crianças: prelúdio fenomenológico. In: M. A. V. Bicudo, (org.). Filosofia da

Educação Matemática: fenomenologia, concepções, possibilidades didático-pedagógicas.

(pp.149-168), São Paulo- SP: Editora Unesp.

Orlowski, N. (2023). A forma/ação de professores ao aprender-ensinar matemática. 502f. Tese

(Doutorado em Educação Matemática – Programa de Pós-Graduação em Formação

Científica, Educacional e Tecnológica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná -

UTFPR), Curitiba – PR.

Pachane, G. G.; Pereira, E. M. de A. (2004). A importância da formação didático-pedagógica e

a construção de um novo perfil para os docentes universitários. Revista Iberoamericana de

Educación, 3(1), 33(1), 1-13.

Silva, C. M. S. da. (2009). O IMPA e a comunidade de matemáticos no Brasil. Cadernos de

Pesquisa, 39(138), 897-917.

Soares, S.R. & Cunha, M. I. (2010). Formação do professor: a docência universitária em busca

de legitimidade. [online]. Salvador - BA: EDUFBA.

Stivanin, N. F. & Zanchet, B. M. B. A. (2014). Programas de inserção à docência: percepções

de professores universitários. Autêntica: Formação Docente - Revista brasileira de pesquisa

sobre formação docente, 6(11), 79-90.

Downloads

Publicado

04-11-2024

Edição

Seção

GT 11 — Filosofia da Educação Matemática

Como Citar

Batista, J. de O., & Mocrosky, L. F. (2024). A docência na forma/ação universitária: apontamentos acerca da formação no curso de licenciatura em matemática da Unifesspa. Seminário Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 1-15. https://www.sbembrasil.org.br/eventos/index.php/sipem/article/view/502