Um breve panorama das discussões promovidas no V Fórum Mineiro de Formação Inicial de Professores que Ensinam Matemática
Palavras-chave:
Formação inicial, Formação Continuada, Currículo, Práticas de InterculturalidadeResumo
O objetivo deste artigo é apresentar uma síntese das discussões promovidas nos Grupos de Trabalho (GT) do V Fórum Mineiro de Formação Inicial de Professores que Ensinam Matemática. Os dados são decorrentes dos registros de cada um dos GTs e das gravações disponibilizadas no canal do YouTube da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, regional Minas Gerais (SBEM-MG). Destaca-se que o GT1 refletiu sobre os saberes próprios da docência. O GT2 sobre o processo de tornar-se professor. O GT3, centrou-se no debate sobre políticas curriculares e enfatizou a importância de reconhecer que professores e estudantes são produtores de currículo. O GT4 dialogou sobre a formação do formador de professores que ensinam Matemática. O GT5 focou no ensino de matemática e na formação do professor para atuação em contextos socioculturais específicos. Diante do exposto, conclui-se o quão potente é a promoção de espaços que coadunam docentes e pesquisadores, não só para o avanço das pesquisas como para minimizar os efeitos da solidão docente.
Downloads
Referências
ARROYO, M. G. Outros sujeitos, outras pedagogias. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
BARBOSA, M. C. S; CANCIAN, V. A.; WESHENFELDER, N. V. Pedagogo Generalista – Professor de Educação Infantil: implicações e desafios da formação. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 27, n. 51, p. 45-67, jan./abr. 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. 5 out 1988. Seção 1, p.1, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, de 20/12/96. Diário Oficial da União, Brasília, n. 248, 23 dez. 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF. 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica SEB. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Brasília, DF: MEC/SEB, 2012.
BRASIL. Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF., 2014.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_%20versaofinal_site.pdf.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação), 2019b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias =135951-rcp002-19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192.
CRUZ, G, B, da et al. Indução Docente Em Revisão: sentidos concorrentes e práticas prevalecentes. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 52, e09072, 2022.
DIRETORIA REGIONAL SBEM MINAS GERAIS. Síntese do GT5 - O Ensino de Matemática na Formação de Educadores Indígenas, Quilombolas e do Campo: práticas de interculturalidade, 2023.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, 56° ed. - Rio de Janeiro/ São Paulo: Paz e Terra, 2018.
GALINDO, W. C. M.. A construção da identidade profissional docente. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 24, n. 2, p. 14–23, jun. 2004.
GARGALLO LÓPEZ, B. et al. La competencia aprender a aprender. Revista Española de Pedagogía, v. 78, n. 276, p. 187-212, 2020.
GATTI, B. A. Formação de Professores no Brasil: características e problemas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1.355-1.379, 2010.
GIRALDO, V. Que matemática para a formação de professores? Por uma matemática problematizada. Anais do XIII Encontro Nacional de Educação Matemática, Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2019.
GIRALDO, V; FERNANDES, F. S. Caravelas à Vista: Giros Decoloniais e Caminhos de Resistência na Formação de Professoras e Professores que Ensinam Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 467-501, 2019.
GORZONI, S. D. P.; DAVIS, C.. O conceito de profissionalidade docente nos estudos mais recentes. Cadernos de Pesquisa, v. 47, n. 166, p. 1396–1413, out. 2017.
JANUARIO, G. Desenvolvimento curricular em matemática a partir de projetos integradores: estudo com professoras em formação inicial. Boletim Online de Educação Matemática, v. 10, n. 19, p. 44-62, 2022. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/boem/article/view/21708. Acesso em: 06 jul. 2022.
MAGDALENO, B.V.; FARIA, R. W. S. C. Trajetória das políticas públicas educacionais brasileiras até a BNCC e o olhar da coordenação pedagógica sobre sua criação. Revista Espaço do Currículo, v. 16, n. 1, p. 1-17, 2023. ISSN2177-2886. DOI: https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.65879.
NACARATO, A. M.; MOREIRA, K. G. A colaboração entre professoras como prática de formação para ensinar matemática nos anos iniciais. Revista de Educação Pública, v. 28, n. 69, p. 767-791, 2019.
NÓVOA, A. Apresentação. In: CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
POMPEU, C. C. Aula de matemática: as relações entre o sujeito e o conhecimento matemático. Bolema: Boletim de Educação Matemática, v. 27, n. 45, p. 303–321, abr. 2013.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2007.
VALLE, J. C. A. Apontamentos sobre as ausências da Base Nacional Comum Curricular de Matemática. Revemop, v. 3, p. e202122, 2021b. https://doi.org/10.33532/revemop.e202122.
WALSH, C. Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgências político-epistémicas de refundar el Estado. Tabula Rasa. Bogotá, 9, 131-152, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.