The construction of the boat hull at Josefa Indigenous Community, from Mura ethnic group, and traditional mathematical knowledge
Palavras-chave:
Etnia Mura, Saberes/Fazeres Matemáticos Indígenas, AutoetnografiaResumo
This paper aims to expose the construction of the boat hull in Josefa Indigenous Community, from Mura ethnic group, aiming to highlight traditional mathematical processes that simultaneously integrate non-indigenous techniques, shaped throughout the historical period that marked and continues to mark indigenous interactions with non-indigenous peoples. This qualitative research is proposed from an autoethnographic perspective, as data is produced by the researcher and their relatives, utilizing photography as a methodological tool. The hull construction is significant as it values Mura culture, affirming their indigenous identity, particularly in promoting the resilience of their cosmology. The proposal materializes as an opportunity to understand the mathematical knowledge produced in the Amazonian region, contributing to new epistemological approaches within the context of Amazonian Mathematics Education.
Downloads
Referências
Barbosa, R. D. P.; Bernardi, L.d. S. & Souza, M. de. (2021). Kairós e Chronos: sobre os tempos e a cosmologia Kaingang. Tellus, Campo Grande, 21(45), p. 87–114, 2021.
Bhabha, H. K. (2014). O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG.
D’Ambrosio, U. (2009). Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 3.ed. Belo Horizonte: Autentica Editora.
Diogenes, A. L. B. & Almeida, S. P. N. de C. e. (2023). Encontros com a Etnomatemática em uma Escola Quilombola. Revista Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 13(1), 1-17.
Friedman, S. S. (2001). O Falar da fronteira: hibridismo e a performatividade: teoria da cultura e identidade nos espaços intersticiais da diferença. Crítica das Ciências Sociais. (61), p. 05- 28.
Guisso, C. & Bernardi, L. d. S. (2017). O significado da sociocosmologia nas histórias dos Kofa ag: o mundo e a vida Kaingang. Espaço Ameríndio,11(2), p. 143-66. Porto Alegre.
Lima, A. d. S. & Sousa, R.M.de. (2021). Povos indígenas da Amazônia: do caminho da canoa à ressignificação das culturas e línguas. Tellus, 21(44), p. 31-52. Campo Grande.
Mignolo, W. (2003). Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Ed. UFMG.
Knijnik, Gelsa (2014). Etnomatemáticas en movimiento: perspectiva etnomatemática, sus formulaciones teóricas y ejemplificaciones. Revista Latinoamericana de Etnomatemática, 7(2), 119-131.
Santos, F. J. D. (2002). Além da Conquista: guerras e rebeliões indígenas na Amazônia pombalina. 2 ed. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas.
Santos, J. D (2018). Etnomatemática e Povos Indígenas de Rondônia: processos de mecanismo de controle e contraconduta. Perspectivas da Educação Matemática, 11(25), p. 74-92.
Santos, J. D. (2020). Saberes matemáticos indígenas e não indígenas que circulam e se articulam no contexto da etnia tupari no estado de Rondônia. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande.
Scribano, A. & De Sena, A. (2009). Construcción de conocimiento en Latinoamérica: algunas reflexiones desde la auto-etnografía como estrategia de investigación. Cinta moebio, 34, p. 1-15.
Souza, J. J. L. de. (2019). Ensaio sobre como o samba ajuda a pesquisar com Educação Matemática. Revista Internacional De Pesquisa Em Educação Matemática, 9(3), 158-171.
Tamayo, Carolina & Mendes, Jackeline Rodrigues (2021). Opção decolonial e modos outros de conhecer na Educação (Matemática). Revista de Educação Matemática, 18, p. 01-14.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.