La formación del profesorado y la reducción de las desigualdades entre hombres y mujeres: un análisis basado en los planes de estudio de las licenciaturas de Matemáticas en Minas Gerais
Palabras clave:
Género y Educación Matemática, Licenciatura en Matemáticas, Formación Inicial de ProfesoresResumen
La discusión que aquí se presenta forma parte de un proyecto de investigación doctoral que se lleva a cabo en un Programa de Posgrado en Educación, con el objetivo de vincular las discusiones sobre la formación inicial de profesores de matemáticas con los estudios sobre las mujeres. Para el propósito de este artículo, el objetivo fue identificar si las discusiones sobre la reducción de las desigualdades entre hombres y mujeres están incluidas en los programas de los componentes curriculares de los Proyectos Pedagógicos de la carrera de Matemática. El corpus de la investigación estuvo constituido por 12 cursos presenciales de universidades federales del estado de Minas Gerais, que cumplían con la Resolución CNE/CP 2015 (Brasil, 2015), que recomendaba la inclusión de las relaciones de género en el currículo. Las principales referencias fueron las investigaciones sobre género y educación, la formación de profesores de matemáticas y los marcos legales que subvencionaron la (re)formulación de los proyectos. Se llevó a cabo una investigación cualitativa, en la que se constató que el tema se trata de forma generalizada, sin identificar temas específicos sobre la reducción de las desigualdades entre hombres y mujeres.
Descargas
Referencias
Barbosa, J. C. (2021). Prefácio. In: S. S. Zaidan, A. C. Ferreira, E. F. Paula, F. C. M. Santana, F. C. F. Coura, P. S. Pereira & V. Stormowski (Org.). A Licenciatura em Matemática no Brasil em 2019: análises dos projetos dos cursos que se adequaram à resolução CNE/ CP 02/2015 (pp. 9-12). Brasília, DF: SBEM.
Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Brasil. (2018). Breve história das constituições: o caminho percorrido pelo Brasil até 1988. Disponível em https://www.gov.br/pt-br; acesso em 28 ago. 2023.
Brasil. Ministério da Educação (2002). Resolução CNE/ CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF: MEC/CNE.
Brasil. Ministério da Educação. (2012). Resolução CNE/CP nº 1/2012, de 30 de maio de 2012. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Brasília, DF: MEC/CNE.
Brasil. Ministério da Educação. (2015). Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, DF: MEC/CNE.
Brasil. Ministério da Educação. (2019). Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, DF: MEC/CNE.
Caldatto, M. E.; Paula, E. F.; Ferreira, A. C.; Coura, F. C. F.; Boas, J. V. & Zaidan, S. (2021). Um panorama das Licenciaturas em Matemática no Brasil no ano 2019 a partir da Resolução CNE/CP nº 02/2015 e os seus percursos formativos. In: S. Zaidan; A. C. Ferreira; E. F. Paula; F. C. M. Santana; F. C. F. Coura; P. S. Pereira & V. Stormowski (Org.). A Licenciatura em matemática no Brasil em 2019: análises dos projetos dos cursos que se adequaram à resolução CNE/CP 02/2015 (pp. 261-299). Brasília, DF: SBEM.
D’Ambrosio, U. (2005) Sociedade, cultura, Matemática e seu ensino. Educação e Pesquisa, 31(1), 99-120.
Dos Reis, W. S. & Esquincalha, A. C. (2022). Por uma virada sociopolítica: a importância da discussão sobre gêneros e Sexualidades nas aulas e na pesquisa em (Educação) Matemática. In: A. C. Esquincalha (Org.). Estudos de gênero e sexualidades em Educação Matemática: tensionamentos e possibilidades (pp. 61-82). Brasília, DF: SBEM.
Fórum Mineiro em Defesa da Formação de Professoras e Professores (Minas Gerais). Carta Aberta à comunidade dos cursos de licenciatura em Minas Gerais. 2021. Disponível em: https://apubh.org.br; acesso em: 8 jun. 2022.
Louro, G. L. (2011). Gênero, sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista (12. ed.). São Paulo, SP: Vozes.
Lüdke, M. & André, M. E. D. A. (2005). Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo, SP: EPU.
Luna, J. M. O. (2022). O que revelam as pesquisas sobre mulheres e sua relação com o aprender e o ensinar Matemática? In: A. C. Esquincalha (Org.). Estudos de gênero e sexualidades em Educação Matemática: tensionamentos e possibilidades (pp. 102-117). Brasília, DF: SBEM.
Mendes, L. C.; Dos Reis, W. S. & Esquincalha, A. C. (2022). Por que algumas pessoas se incomodam com a pesquisa sobre gêneros e sexualidades em Educação Matemática? In: A. C. Esquincalha (Org.). Estudos de gênero e sexualidades em Educação Matemática: tensionamentos e possibilidades (pp. 24-46). Brasília, DF: SBEM.
SBEM — Sociedade Brasileira de Educação Matemática. (2023). (Ed.). Projetos pedagógicos de cursos de Licenciatura em Matemática. Disponível em: http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil; acesso em: 1 jul. 2023.
SCOTT, J. W. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 16(2), 5-22.
Silva, J. A. (2022). 1º prefácio: Por uma Educação Matemática plural e colorida. In: A. C. Esquincalha (Org.). Estudos de gênero e sexualidades em Educação Matemática: tensionamentos e possibilidades (pp. vii-x). Brasília, DF: SBEM.
Souza, A. M. F. L. & Menezes, M. B. (2013). Gênero e trabalho no campo da Matemática: breve história e notas sobre um diagnóstico preliminar. In: S. C. Yannoulas (Coord.). Trabalhadoras – Análise da Feminização das Profissões e Ocupações (pp. 87-110). Brasília, DF: Editorial Abaré.
Souza, M. R. F. & Fonseca, M. C. F. R. (2010). Relações de Gênero, Educação Matemática e discurso: enunciados sobre mulheres, homens e matemática. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.
UFJF — Universidade Federal de Juiz de Fora. (2017). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Juiz de Fora, MG: UFJF.
UFLA — Universidade Federal de Lavras. (2017). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Lavras, MG: UFLA.
UFOP — Universidade Federal de Ouro Preto. (2019). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Ouro Preto, MG: UFOP.
UFSJ — Universidade Federal de São João Del-Rei. (2019). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Santo Antônio, MG: UFSJ.
UFTM — Universidade Federal do Triângulo Mineiro. (2019). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Uberaba, MG: UFTM.
UFU — Universidade Federal de Uberlândia. (2018). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Uberlândia, MG: UFU.
UFU — Universidade Federal de Uberlândia. (2019) Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Ituiutaba, MG: UFU.
UFV — Universidade Federal de Viçosa. (2018). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Florestal, MG: UFV.
UFV — Universidade Federal de Viçosa. (2018). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Viçosa, MG: UFV.
UFVJM — Universidade Federal dos Vales Do Jequitinhonha e Mucuri. (2018). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Teófilo Otoni, MG: UFVJM.
UNIFAL — Universidade Federal de Alfenas. (2018). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Alfenas, MG: UNIFAL.
UNIFEI — Universidade Federal de Itajubá. (2017). Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Itajubá-MG: UNIFEI.
Velho, L. & León, E. (1998). A construção social da produção científica por mulheres. Cadernos Pagu, (10), 309-344
Vianna, C. P. & Unbehaum, S. (2004). O gênero nas políticas públicas de educação no Brasil: 1998-2022. Cadernos de Pesquisa, 34(121), 77-104.
Zaidan, S.; Ferreira, A. C.; Paula, E. F.; Santana, F. C. M.; Coura, F. C. F.; Pereira, P. S., & Stormowski, V. (Org.). (2021). A Licenciatura em Matemática no Brasil em 2019: análises dos projetos dos cursos que se adequaram à resolução CNE/CP 02/2015. Brasília: SBEM Nacional.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.